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Usando a Tecnologia para acabar com o roubo de motos para desmanche

Hoje eu estava pensando "O que poderia ser feito para diminuir, ou mesmo acabar, com o mercado negro de peças de motos - e até de carros - roubadas?"
Talvez você já tenha se perguntado a mesma coisa, não é mesmo?
Inibir o comércio com fiscalização fraca e parcial não resolve, as seguradoras - na sua maioria - não fazem seguros para roubo ou furto de motos de baixa cilindrada (abaixo dos 250cc), os "motoqueiros " (sim, existe diferença entre Motociclista e Motoqueiro) ajudam a alimentar este mercado negro criminoso comprando componentes e peças sem procedência ou de procedência duvidosa, e no fim das contas os únicos que são as reais vítimas deste círculo macabro são os motociclistas cidadãos de bem, que compram suas tão queridas "gordinhas" legalmente, somente usam peças originais (ou paralelas, mas de boa procedência) e tentam - muitas vezes, em vão - conscientizar os demais a não participar desta "roleta russa" criminosa, que é alimentada pela desonestidade e falta de caráter e ética dos demais.
Pensando nisso, resolvi colocar a "massa cinzenta" pra funcionar em prol de descobrir uma forma de quebrar este círculo vicioso e acabar de vez com este crime tão comum e violento, que é o roubo de motos para desmanche e acho que, usando uma tecnologia já razoavelmente difundida e bastante barata, é possível resolver de vez este problema, ou pelo menos torná-lo impraticável ou desinteressante.

RFID - Que merda é essa?
Você já ouviu falar em RFID? Não? Com certeza você conhece o RFID, mas talvez não saiba identificar onde ele se "esconde", então vou explicar com detalhes, de forma bem didática: Se você utiliza RioCard ou qualquer outro sistema de pagamento de contas por aproximação de um cartão da plástico, se você usa um "tijolinho" de plástico colado no vidro do carro pra passar direto em pedágios e se você faz compras em grandes lojas de departamentos que tem aqueles "alarmes" presos nos produtos que ativam o sistema de segurança da loja se passarem pelas portas, então você já conhece bem o RFID.
RFID significa "Radio Frequency Identification" ou Identificação por Rádio Frequência, mas para todos os efeitos gerais, iremos definir como RFID qualquer "etiqueta eletrônica" que possa servir como uma "carteira de identidade" das peças da sua moto. A vantagem da utilização de etiquetas RFID é que elas são baratas, já são produzidas em massa e o custo de produção vem caindo a cada dia. Além disso, através do desenvolvimento da tecnologia, é possível produzir etiquetas menores a cada dia, o que permite que elas sejam inseridas - virtualmente - em qualquer coisa: Desde livros numa livraria até pacotes de absorvente íntimo na farmácia. Dessa forma, a implantação destas etiquetas nas peças das motos já pode ser considerada uma possibilidade bastante sólida, possibilitando um maior controle sobre o destino das peças ligadas ao chassi da moto, da fábrica até o descarte da peça (ou da moto).



Tecnologia à serviço da Lei
Conforme foi possível observar, as etiquetas RFID são capazes de conter várias informações sobre determinado item ou objeto, que podem ser lidas à distância. Dessa forma, caso esta tecnologia fosse implementada nas peças das motos, a polícia poderia dispor de "pardais RFID" que seriam, basicamente, portais sobre as vias que iriam escanear em tempo real todas as motos (ou qualquer outro veículo) com a etiqueta e dessa forma poderiam identificar imediatamente a passagem de motos com etiquetas de outras motos, etiquetas faltantes, ou indícios de adulteração. Também poderiam ser feitas operações policiais pontuais em locais de grande fluxo de motos, onde policiais dotados de scanners de RFID poderiam identificar em menos de 1 segundo motos com partes adulteradas ou suspeitas.

Todas as motos (e outros veículos) tem um número de chassis, que vem de fábrica. Se minha sugestão fosse seguida, a coisa funcionaria mais ou menos assim:

  1. A moto (ou o veículo) sairia da fábrica com o seu número de chassis gravado no metal, normalmente, e dentro do chassis iria ser colada uma etiqueta RFID com o mesmo número.
  2. Todas as etiquetas do veículo seriam interligadas num banco de dados nacional. Por exemplo: 
    1. Chassis nº.: 012345 
    2. Bloco de Motor nº.: 98765 
    3. Primeiro Pistão nº.: 76543 
    4. Tanque de Combustível nº.: 654321
    5. Todos estes números estariam interligados entre si e associados à placa do veículo, criando assim um forte vínculo entre todas as partes e impedindo que estas partes fossem "canibalizadas" e aproveitadas em outros veículos sem os devidos ajustes legais
  3. Em caso de operação de fiscalização policial, o procedimento seria o seguinte:
    1. Os veículos - neste caso, as motos - seriam escaneados na "blitz"
    2. Caso alguma moto apresentasse identificação de peças pertencentes à motos com queixa de roubo, o condutor seria imediatamente detido em flagrante de receptação de mercadoria roubada (caso a moto estivesse em seu nome), teria o veículo apreendido e a carteira cassada (por crime de adulteração de elemento de identificação)
    3. Caso fosse localizada alguma identificação de peça diferente daquelas que deveriam constar ligadas ao chassis da moto, mas sem queixa de roubo ou furto, o veículo seria apreendido e o motorista conduzido à delegacia para prestar esclarescimentos e serem feitas averiguações. Nessas averiguações, poderia-se chegar facilmente ao dono da "peça fantasma", pois o RFID da peça iria estar ligada a um chassis, que estaria ligado a uma placa, que estaria no nome de algum proprietário. Simples assim. Dependendo do que se descobrisse, o condutor poderia ou não ficar detido. Por exemplo, descobre-se durante as averiguações que o dono do veículo ao qual a peça pertencia originalmente foi vítima de roubo do veículo, seguido de morte.
    4. Caso algum componente fosse encontrado com sua etiqueta danificada, "raspada" ou adulterada de qualquer forma aparentemente intencional, o condutor seria também conduzido à delegacia para prestar esclarescimentos sobre aquele componente e sua procedência, podendo ter sua carteira cassada (também por crime de adulteração de elemento de identificação)
    5. Em caso de compra de componentes novos, em lojas autorizadas, mas ainda sem a devida regularização nos órgãos competentes, o condutor do veículo deveria portar a nota fiscal do item modificado assim como o recibo do agendamento da vistoria de regularização (ou qualquer coisa parecida)
      1. A tal "vistoria de regularização" poderia ser feita até mesmo online. Para isso, bastaria entrar em um site específico do órgão de trânsito responsável, entrar com o certificado de registro (número digitável do RFID) da peça, com o número da nota fiscal, nome da loja e CNPJ, e sua identificação (carteira de motorista ou CPF). Prontinho! Sem filas, sem tumulto e sem problemas nas blitz!
É claro que tudo isso parece muito futurístico e fantasioso, mas tudo que foi dito aqui é possível HOJE com a tecnologia que já temos à disposição. Etiquetas RFID custam menos de R$5,00 (isso com uma "carga extra" gigante de impostos) não necessitam de baterias, pois são reativas (ou passivas), podem ser adaptadas e "montadas" em virtualmente qualquer superfície (até mesmo embutidas) e permitem que o veículo seja inspecionado em apenas alguns segundos, sem que a autoridade policial precise, sequer, deixar uma digital no veículo!

Além disso, as pessoas poderão ter um registro detalhado da "história" do seu veículo, estatísticas precisas de uso e da vida útil dos componentes, verificar como as relações entre peças originais e de terceiros podem estar afetando o desempenho ou durabilidade geral do conjunto e permitir (caso queiram) acesso dos fabricantes à estes dados, dando a estes condições de criar componentes mais duráveis e capazes de suportar as mais diversas condições .

Uma empresa Africana já criou um método usando uma etiqueta RFID passiva que pode ser instalada no para-brisas do automóvel, ou mesmo na placa (ou em qualquer outro lugar, na verdade), que pode ser lido a mais de 5m de distância com o veículo a uma velocidade máxima de mais de 200KM/h!!! Isso sem usar nenhuma fonte de força nas etiquetas, como pilhas ou baterias! Nesta etiqueta poderia-se armazenar não só a placa do veículo como o chassis do mesmo, tudo eletronicamente. Na verdade, a Inglaterra já utiliza RFID Tags nas placas dos carros por lá, com bastante sucesso.

Os usos dessa fantástica tecnologia são quase infinitos. A Ford, por exemplo, anunciou um sistema baseado em RFID para suas caminhonetes que permitirá ao seu dono saber se suas ferramentas estão todas no lugar, se alguém mexeu em algo, se alguma ferramenta foi retirada e onde (provavelmente ligado à um GPS), etc. Esta é uma aplicação muito interessante, ainda que na minha opinião, pouco útil. Mas eu não tenho uma caminhonete e não uso tantas ferramentas assim né? E se uma indústria mundial de renome criou isso, certamente deve ter muita gente que vai usar!



Ok, mas como isso tudo me ajuda a afastar o Sr. Ladrão?
Muito boa pergunta!
Em primeiro lugar, é importante entender o seguinte: O Ladrão não te odeia! Não é nada pessoal. São apenas "negócios". Ele (com algumas excessões) nem quer te causar nenhum mal físico. A única coisa que eles querem é a sua "colaboração" e seu veículo. É fato de que a maioria esmagadora dos casos de homicídio ligados à roubos de veículos ocorrem por reação do condutor,por movimentações bruscas, ou tentativas de fuga. Ou seja, se você mantiver a calma, descer da moto e for embora, a probabilidade de sair ileso é muito grande.
É muito importante entender o ciclo da "peça roubada" para entender o que motiva o ladrão e como interromper o mercado negro, tornando o roubo para desmanche uma prática que não traga mais nenhum lucro para o ladrão nem para o cara que repassa o roubo, "matando de fome" o ciclo e acabando com os roubos e furtos.
Vamos entender como o processo funciona:

  1. O motoqueiro funde o bloco do motor, porque estava "enfiado" com a sua moto e a "gordinha" não aguentou a "pressão" (Tá com pressa? Compra um caça, filho da puta!!!)
  2.  Digamos que um bloco novo custe - em média - R$600,00. Novo, na loja, com nota fiscal e garantia.
  3. O infeliz vai ao "Desmanche do Tio Bonzinho" e compra a mesma peça por R$250,00 - que com certeza é roubada - sem nota fiscal, sem garantias e sem procedência
  4. Como o bloco que ele comprou ficou legal, ele indica o "Tio Bonzinho" pros outros colegas que estão em situação semelhante, e o "Tio Bonzinho" começa a vender bastante.
  5. Para suprir a demanda dos "fregueses", o nosso "Tio Bonzinho" encomenda ao Sr. Ladrão novas peças, geralmente de Honda CG
  6. Um dia o Sr. Ladrão, em busca da "encomenda", "enquadra" o nosso esperto amigo motoqueiro e rouba dele a sua moto. É... Aquela mesmo do bloco de motor roubado de outra moto!!!
  7. Como nosso amigo não pode ficar sem a moto (provavelmente pra trabalhar) arruma um "cabrito" (moto montada com peças roubadas) e a história recomeça!!!

Como vocês puderam observar neste resumo simples, tudo acontece porque existe DEMANDA! O ladrão não rouba porque gosta, ele rouba porque dá lucro fácil e rápido! Só isso.
Com o uso do RFID esta história teria terminado no item 2 - ele iria comprar a peça na loja - uma vez que ele saberia o que poderia acontecer se resolvesse partir para o item 3 e comprar a peça no "mercado paralelo"! Sabendo que seria preso em flagrante por crime de receptação, nosso "esperto" amigo motoqueiro não iria buscar "alternativas" para o reparo de sua moto, o "Tio Bonzinho" não teria clientes, não faria encomendas e o ladrão não teria motivos financeiros para roubar!
Simples, não é?

Mas enquanto isso não acontece, é importante que TODOS NÓS tenhamos respeito pelos colegas motociclistas, comprando peças e acessórios (originais ou não) apenas em lojas idôneas, com Nota Fiscal, como manda a lei.

Lembre-se a peça "baratinha" que você compra hoje pode estar sendo revendida para outro "esperto" igual a você amanhã!!!

Comentários

  1. A idéia é bem interessante, mas um tanto utópica de se imaginar que possa ser implementada em todas as peças de uma moto.
    Como o RFID iria se comportar em alta temperatura? em meio ao óleo fervente das engrenagens? Tomando sol, salitre e chuva? Quanto tempo ele poderia aguentar nesse rojão?

    Sem falar que o preço das motos, com RFID espalhado por toda ela, iria duplicar...

    Outra coisa... o "Sr. Ladrão" poderia simplesmente arrancar o RFID da pecinha genérica...

    Sem falar em todo trâmite burocrático, cada vez que uma peça fosse substituida. Ou quando você leva a moto para conserto e o mecânico usa das peças genéricas... O condutor ainda assim seria enquadrado por receptação?

    Não é algo tão simples de se implementar...

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  2. Fala Hugo,
    Bem, a princípio a idéia não seria implementar em TODAS as peças da moto, mas apenas naquelas que fossem mais "visadas" ou caras. A durabilidade das etiquetas é uma questão interessante, mas acredito que esta tecnologia se comporta bem mesmo em altas temperaturas, mas com certeza, esse é sim um ponto a considerar!
    Com relação ao preço das motos, seriam muito pouco impactados com o uso do RFID (caso fossem cobrados apenas os preços reais) uma vez que 20 etiquetas RFID, ao preço de R$5,00 cada (um preço altíssimo) daria uma diferença de apenas R$100,00 no preço final da moto.
    Em relação ao ladrão arrancar o RFID, entramos na questão da falta da etiqueta, que seria punida tanto quanto a presença de uma etiqueta com queixa de roubo!
    Com relação à burocracia na substituição de peças ou no uso de peças genéricas, um sistema web, como um cadastro nacional de peças substituídas, ou algo parecido, ligado ao DETRAN pela sua carteira de motorista e placa do veículo poderia tornar o processo bastante simples.
    Mesmo as peças "genéricas" haveriam de receber "implantes RFID" que as identificariam como peças "legais". Apenas haveriam problemas para aqueles que usassem peças sem RFID ou com RFID´s associados à queixas de roubo, furto ou crimes semelhantes.
    Pelo menos essa é a minha idéia :)

    E aí, isso ajuda a esclarescer?

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  3. Olá, penso que hoje em dia ja existe tecnologia para evitar o roubo de motos, basta para isso colocar um chip na moto ou no carro e pedir o seu rastreamento em caso de roubo. É um serviço que ainda nao é muito acessivel a todos mas ele existe e é o mais eficaz.
    Quanto a custos, é uma questao a se ponderar.

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  4. Muito bom, tirando a parte que vc pode ser espionado tá ótimo!!!

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  5. MODO TEORIA DA CONSPIRAÇÃO [ON]
    Cara, essa possibilidade é nula. As etiquetas RFID passivas não podem ser lidas a longas distâncias. O máximo que já conseguiram chegar nesta tecnologia foi 5 ou 6 metros, se não me engano.
    Ainda não vai ser dessa vez que o cara vai conseguir acompanhar você andando de moto em tempo real, saber se você está usando capacete, qual é a marca do seu combustível, etc... :)

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  6. Meu amigo a idéia é boa mas estamos no Brasil, a policia ainda não tem nem bafometro em numero suficiente.
    Eu gravei minha moto em SP, eles gravaram os caracteres da placa em 30 peças da minha moto, e colocaram 04 adesivos "avisando o ladrão de que a moto esta vacinada "estou divulgando pois achei muito interessante, a gravação é feita com maquina semelhante a que faz a gravação do chassi, ficando uma gravação em baixo relevo de dificil remoção e segundo a empresa , se a gravação for raspada ou adulterada pode-se atraves de exames quimicos restitui-la e se chegar ao verdadeiro dono
    Achei um metodo barato, que não precisa de manutenção e as gravações ficam visiveis e acho que nenhum ladrão vai querer , lixar, tratar e pintar as peças para vender,
    o nome da empresa é
    www.vacinacontraroubo.com.br
    abraço

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  7. eu acho que é muito complicado, a falta de etiqueta de modo algum pode ser punida do mesmo modo que a presença de uma etiqueta com queixa de roubo, porque imaginemos que eu que sou um cidadão de bem que, lavando a minha moto ou até mesmo em um tombo arranquei uma dessas etiquetas, eu seria preso e constrangido como se um ladrão eu fosse??? isso nõ é correto. ai estariamos criando problemas para o cidadão de bem por casa do ladrão e na verdade é o ladrão que tem que ter os problemas e não nós!

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  8. PRECISO SABER QUANTAS MOTOS FORAM VENDIDAS NO MESMO LOTE DA MINHA . COMO FAÇO?

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  9. ONDE VEM ESCRITO O NUMERO DO LOTE DA MOTO SPEED 150CC?

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